Desde a última expedição…

Olá! Se vc acompanha as minhas aventuras aqui pelo site deve ter percebido uma pausa nas expedições. É que neste período eu estava focada em um travessia em mares que nunca tinha navegado: a minha cura do câncer de mama. Pois é, parece uma loucura, né? Uma atleta, super saudável, jovem e sem casos de câncer na família encarando essa doença. E foi assim, como enfrento todos os meus desafios no esporte que encarei mais essa! Descobri que o câncer trás uma série de tabus, medos e sentimentos, tanto para os pacientes quanto para familiares e todos que o cercam, como amigos, colegas de trabalho, vizinhos e conhecidos. É um processo de transformação imenso e em escala! Sem qualquer planejamento, logo que meu tratamento terminou, escrevi uma série de passagens sobre as minhas experiências da qual deixei tudo guardado em arquivos docs no meu notebook. Acho que foi um processo de catarse de tudo que tinha vivido… E decidi fazer uma trilogia pessoal em 3 viagens:

1ª >> Tahiti – uma viagem de regeneração

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Qual o melhor lugar do mundo para alguém que ama o mar e busca revitalizar a sua energia vital? Tinha algumas opções, mas escolhi a ilha de Moorea e lá fui eu com meu pranchão, logo após terminar a radioterapia e assim que estava liberada pra tomar sol. Ainda bem cansada e sem muita energia pra pegar muitas ondas mas forte o suficiente pra encarar horas de vôo, mudanças bruscas no metabolismo e as remadas mais incríveis que qualquer remador pode imaginar! Ela aconteceu em novembro de 2017.

2ª >> Indonésia – uma viagem de celebração

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Quando fez exato um ano do término do tratamento resolvi me lançar numa viagem sem muito roteiro definido, mas com muito surf no planejamento. Abraçar a linda cultura balinesa e das ilhas ao seu redor foi um dos melhores presentes que a vida me deu…e que eu me dei tb..rs! Já estava com meu corpo mais limpo de tanta química e medicamento, mesmo que ainda passando por tratamentos adjacentes para recuperar o estrago que uma quimioterapia faz.

E agora chegou a hora de fazer a 3ª viagem da minha trilogia pessoal, que se mistura com a minha carreira de atleta pois ela remete a minha volta as expedições! E eu estou extremamente feliz por retomar meu projeto aqui no SUPtravessias, pois ele também  foi um dos alicerces para eu nunca deixar de acreditar e lutar pela minha cura.

Todas as expedições tem escolhas de destinos por uma série de aspectos, sejam culturais, naturais ou arqueológicos, mas nenhuma delas teve uma escolha tão pessoal quanto esta. Sempre tento trazer o desafio do esporte, atrelado a um conteúdo interessante ao público e para trazer um novo olhar para um turismo sustentável, fora do padrão e com a valorização das comunidades locais. Desta vez escolhi um destino que se mistura com esse último capítulo da minha história, pois um dos pilares do meu tratamento foi a ayurveda, que traduzido do sânscrito significa ciência da vida e que se explicado a grosso modo é o conhecimento milenar da medicina indiana.

Até o final de setembro colocarei no ar o site www.xocancer.com.br onde divulgarei aqueles textos que comentei que estavam guardados.

Esta foi a maneira que encontrei de expandir a colaboração e solidariedade  que a gente passa a fazer com todos que passam pelo mesmo ou que conhecem alguém que está enfrentando a doença. E também pra dizer a real e desmistificar uma série de mitos que envolvem o câncer.

E na sequência, em novembro parto para a terra das especiarias, chás, praias paradisíacas, ayurveda e berço do budismo. O país insular que foi chamado por Marco Polo de “a ilha mais bela do mundo”: Sri Lanka

Aguarde novidades… : )

ago 26, 2018
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Deslizando nos jardins subaquáticos de Moorea

Depois de visitar a Ilha de Páscoa para conhecer de perto a cultura de grandes guerreiros e os mistérios dos moais de pedra. E de realizar a circum-navegação de Fernando de Noronha, partimos  para mais uma aventura. No início de outubro exploramos de SUP uma das ilhas mais belas e ricas em vida marinha do mundo: Moorea. Esta pequena ilha vulcânica localizada a 17km do Thaiti é um paraíso repleto de histórias da cultura polinésia e com natureza exuberante.

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Esta foi uma operação muito especial, o objetivo aqui não era realizar uma circum-navegação em uma única remada, ou uma longa travessia em mar aberto, como fiz em Alcatrazes, mas diversas remadas mais curtas passando pelo principais pontos da ilha percorrendo suas 3 faces e suas 2 baías. A água transparente oferecendo uma visibilidade incrível pediu remadas lentas para observar as raias, moreias, tubarões, tartarugas e diversas espécies de peixes. Sempre reforço que o SUP é um excelente equipamento para explorar ambientes protegidos, parques marinhos ou estações de conservação. Isto por que ele oferece ótima mobilidade sem qualquer impacto ambiental (barulho, óleo e etc…) e proporciona boa visibilidade próxima, distante (uma vez que o remador está de pé) ou mesmo abaixo dele. Outro instrumento básico que funciona muito bem com o SUP e que utilizei bastante em Moorea, são as nadadeiras e máscara, pois é possível durante um trajeto você sair da superfície e explorar o ambiente abaixo dela trazendo outra percepção.3_600

7_600Uma dos aspectos mais interessantes desta viagem, é que ela alinha beleza natural, uma biodiversidade muito rica e ainda diversas tradições e lendas da cultura polinésia. Um destino perfeito para os amantes do oceano. O norte da ilha concentra os grandes resorts, mas todo o restante compõe pequenas vilas onde é possível passar por bancas vendendo frutas, flores e outros produtos naturais. Me arrisco a dizer que todos (ou quase) locais são tatuados, em toda a ilha há estúdios para os turistas que queiram sua recordação registrada na pele. As mulheres estão sempre com um sorriso e uma flor no rosto. Se a flor estiver na esquerda é porque ela é comprometida, se estiver na direita está livre e a procura de uma parceiro. Os colares e coroas de flores são lindos e sempre naturais e não são usados apenas em grandes comemorações. Ao passear pela ilha você observa que cada casa tem a sua canoa, uma vez que este é mais que um meio de transporte ou esporte, é  uma tradição.6_600

Um dos destaques deste destino é a rica vida marinha. Então esportes como mergulho livre (snorkel) e de cilindro, são quase que obrigatórios para quem deseja ter a experiência de nadar rodeado por peixes, tartarugas, raias e até tubarões! Isso mesmo, mas você não precisa se preocupar, pois trata-se de um ecossistema equilibrado onde é possível mergulhar sem receio.

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São muitas as informações e imagens que tenho para mostrar e estarei atualizando tudo aqui. Acompanhe e entre no clima thaitiano! Mas já deixo aqui o meu agradecimento especial ao meu patrocinador UOL e apoiodador Board House, grandes parceiros e viabilizadores do projeto SUPtravessias e desta jornada em Moorea. Maururu! (obrigado)

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O PONTO DE PARTIDA

A rota que fiz para chegar até Moorea foi passando pelo Chile, primeiro por Santiago e depois pela Ilha de Páscoa. Destino da qual o projeto SUPtravessias também já visitou. Depois da chega no Thaiti a última “pernada” foi de barco. Como você pode ver na imagem acima, de porte grande e confortável. O trecho de cerca de 17km é feito em 35min.

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Entre tantas ilhas lindíssimas na Polinésia Francesa minha escolha por Moorea foi pelo fato dela manter muitas tradições culturais. Diferente por exemplo de Bora Bora, que claro é espetacular, mas que já está tomada de resorts, jetskis e turismo abundante. Moorea é uma ilha pequena com 133,5 km2 que mescla praias paradisíacas e vilarejos simples. 1

Há diversas opções de hospedagem, dos resorts mais fantásticos com seus bangalôs sob o mar, todos localizados ao norte da ilha, a hotéis e B&B (bed and breakfast) dos mais variados estilos. Eu optei por ficar nestes bangalôs na vila de Hauru, super bem localizado a noroeste da ilha. De frente para dois motus (ilhotas) recheados de vida marinha, perto da villa com mercado e restaurantes. E cerca de 10 minutos de Haapiti, onde tem uma esquerda espetacular…já que o surf também estava nos planos. Para a minha logística funcionou perfeitamente, pois o bangalô tinha uma pequena cozinha deixando tudo mais funcional no dia-a-dia da viagem.

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Aqui Elise, gerente da minha pousada e a vista do meu bangalô. Os locais sempre com o sorriso no rosto e dispostos a ajudar. Neste ponto, esta receptividade foi muito importante na logística das minhas remadas pois contei muito com as pessoas que conheci lá e também com aqueles que já tinha feito contato antes da viagem. Entre estas duas ilhotas ao fundo na foto era possível avistar tubarões, raias, muitos peixes e tartarugas, um local incrível para remar e fazer snorkel há alguns metros do meu quarto.

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A venda de frutas e produtos naturais está por toda parte em Moorea. Apesar de ser um polo de turismo mundial a ilha mantém suas característica e essência no seu dia-a-dia com seus vilarejos e cultura polinéisa. A simplicidade aliada a hospitalidade local e a praias paradisíacas é que da o charme desta pequena ilha do pacífico. Repare no cuidado da decoração com os hibiscos vermelhos, esta beleza você vê em toda a ilha.

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Não poderia deixar de destacar  o ceviche thaitiano, com sua receita a base de leite de côco. É realmente delicioso e uma ótima pedida para quem quer comer bem! Na ilha há diversas opções de restaurantes e os frutos do mar são a base da culinária local. O abacaxi é a fruta mais plantada na ilha e os sucos são deliciosos pra acompanhar qualquer refeição.

CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO PARA LER A MATÉRIA NO SUPCONNECT1

Todas as remadas e percursos foram planejados antes da viagem, porém boa parte sofreu adaptação enquanto eu estava no destino – o que sempre pode acontecer. Isto por conta da logística geral, ou seja ponto de saída e equipe de apoio na minha chegada ou então por conta das variações climáticas. A grosso modo, podemos dizer o norte da ilha tem as regiões mais protegidas e o sul eram onde os ventos são mais potentes e tem maior influência nas navegações. Isto fez com que as remadas fossem super variadas, desde tranquilas em águas calmas apreciando a vida marinha até downwinds técnicos onde era necessário estar atenta para não perder a rota. Na imagem abaixo minha passagem por uma das baías que mostra o recorte da geografia, outro destaque do visual da ilha.

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A tatuagem também tem uma presença muito forte na cultura polinésia, ela era um ritual de homenagem e um símbolo de, destreza, beleza e amor. A história conta que reis mostravam seu poder pelas tatuagens em todo o rosto e imagens mostram que as mulheres tinham apenas o queixo desenhado. Ainda hoje é muito a influência das tatoos e boa parte dos locais tem desenhos incríveis em seus corpos. Eu adoro tatoo e depois de tantas experiências incríveis não poderia deixar de registrar na minha pele uma recordação para toda a vida. Deis a ideia do remo com a flor, para simbolizar a minha passagem. Eu sem falar francês, meu tatuador, sem falar inglês..rs! Vale comentar que ele fez a tatoo direto na pele (#freehand) com inscrições thaitianas com significado de “viagem” e “oceâno”. Amei!

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VEJA ABAIXO A MATÉRIA PUBLICADA NA EDIÇÃO DE NOVEMBRO DA REVISTA FLUIR STAND UP

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DICAS SOBRE MOOREA NA REVISTA TOP DESTINOS – MARÇO 2016
TESTE

set 18, 2015
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Clipping

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Revista TOP Destinos – março 2016

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Revista Fluir Stand UP – novembro 2015

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Edição de anivesário de 20 anos da revista VIAGEM E TURISMO – novembro 2015

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O projeto SUPtravessias presente na edição comemorativa dos 20 anos de uma das revistas mais tradicionais e conceituadas do país. Aqui as nossas dicas para explorar de SUP alguns dos melhores destinos pelo qual já passamos. Confira a matéria na edição de novembro 2015. Já nas bancas!

E reveja alguma das nossas aventuras nestes destinos:

Costa Rica  ou   Fernando de Noronha  ou  Galápagos  ou Maldivas

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Revista americana Stand up Journal – fevereiro 2015

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Site Stand up Journal – julho 2015 (clique na imagem para ler)1

SUP Connect – Comunidade mundial dos amantes de stand up paddle – setembro 2015 (clique na imagem para ler)

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Revista Stand UP  / Guia de Equipamentos 2014 – Matéria escrita por mim sobre travessias com SUP

Revista Iate Life – edição de setembro/14  – Matéria sobre a circum-navegação de Noronha

A circum-navegação de Noronha foi capa da revista Fluir Stand-UP de junho/14

Programa Estrelas – Clique aqui para assistir a matéria veiculada 15/02/14

Revista do segmento de luxo, TALK:

Revista “”PRAIAS”

Programa muito divertido da PlayTV: Combo Fala + Joga.

Eu e a querida paulina Chamorro, batendo altos papos sobre minhas aventuras e o Projeto SUPtravessias! Foram gravados 3 programas em apenas uma visita: Noite Estadão, Planeta e território Aventura

A expedição da Ilha de Páscoa contada em detalhes na Fluir Stand Up

Meu perfil na revista MIT

A SUPtrip de Maldivas foi uma das principais pautas da revista Fluir Stand up de novembro de 2012

Orgulho ter minhas fotos na matéria sobre Galápagos da revista “The surfers Journal” . O projeto SUPtravessias marcando presença!

dez 8, 2012
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SUP