Parque Nacional de Komodo

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A última aventura foi das mais especiais! Sou daquelas que adora assistir aqueles programas sobre animais e não dispenso uma trip em que eles sejam o protagonistas. Fui a Galápagos ver as tartarugas gigantes e pássaros de pata azul, para o Sri Lanka ver os elefantes, para Austrália ver os coalas e cangurus, as baleias no Thaiti e por aí a fora.. Sempre avistando os animais em seu habitat natural  – nada de jaulas e privações…

E o que me levou ao Parque Nacional de Komodo, claro, foram os dragões! Mas o que eu não imaginava é que iria encontrar um arquipélago super preservado, com centenas de praias desertas, ilhas com visual incrível, mar azul turquesa e vida marinha abundante.

A proposta desta viagem veio de encontro com a ação da Liga das mulheres pelos Oceanos. Movimento em rede da qual faço parte do conselho e que reúne mulheres de diferentes segmentos como jornalistas, fotógrafas, atletas e gestoras ambientais mas todas com uma profunda conexão com os oceanos e com um forte senso de urgência. No dia 8 de junho – Dia Internacional do Oceanos, estaria no parque Nacional de Komodo fazendo uma iniciativa (pessoal) de limpeza de uma praia deserta como parte das ações da data comemorativa e da Liga.

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>> Acompanhe as ações da liga no Instagram: @ligadasmulherespelosoceanos

Komodo, que é patrimônio mundial da Unesco desde 1991, foi uma belíssima surpresa. A ilha de chegada é “Flores”, ela fica cerca de 1h20 de vôo de Bali e é o ponto de partida para viagens de barco para conhecer o arquipélago. É lá que está localizada a cidade de Labuan Bajo, uma pequena comunidade que vive em frente ao porto com diversas operadoras de mergulho e turismo oferecendo todo tipo de experiência aos viajantes. Existem diversas opções de hospedagem, para todos os gostos e bolsos. Há quem faça uma “base” em Flores e faça passeios de apenas um dia, mas fica um pouco cansativo por conta das distâncias das atrações e não tem aquele clima de aventura, pois a emoção de ficar embarcado explorando diversas pilhas desertas, é único!

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Os passeios acontecem em 3 ilhas principais: Padar, Komodo e Rinca. Os dragões podem ser vistos em 2 delas, Komodo e Rinca. Vale lembrar que a ilha de Komodo será fechada em janeiro de 2020. Esta foi uma decisão de governo local para preservar os animais e equilibrar seu ecossistema. Tal decisão ocorreu logo após cerca de 10 pessoas serem detidas com suspeita de traficar mais de 30 dragões, uma vez que na Ásia acredita-se que seu sangue tenha usos medicinais alternativos. Portanto quis aproveitar a oportunidade de ver este animais pré-históricos e tão ferozes de perto e em seu habitat natural. A experiência é incrível uma vez que você visita a ilha sem ter a certeza que irá ver os animais. Você entra literalmente na casa deles e vai percorrendo trilhas pela ilha com a expectativa de encontrá-los. Os turistas são divididos em grupos pequenos e temos que seguir todas as orientações do guia e nunca ficar sozinho na trilha, se um para todos param.

Se você for no meu perfil no Instagram (@robertaborsari_sup) vai ver os detalhes desta visita, os filmes no stories e mais fotos como esta abaixo:

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A ilha de Padar com suas praias de cores diferentes é uma das atrações do arquipélago. Pernoitamos em uma de suas baias e antes do sol nascer saímos em uma caminhada até uma posição onde é possível ter a vista da foto abaixo e apreciar as 3 praias com areias com cores branca, preta e rosa. A areia branca é a que já conhecemos, a preta de origem vulcânica e a rosa vem de um coral vermelho e dissolvido e misturado com a areia branca fica essa maravilha da natureza. Ah mas fique atendo, se vc der uma busca no Google, vai ver muita foto de das “pink beaches” super forçadas no photoshop (software de editoração de imagem)

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Bom, esta é apenas uma prévia de tudo que vivi neste lugar maravilhoso…aos pouco irei contando mais detalhes desta aventura na Indonésia, pois também passei por Bali e Nusa Lebongam. Acompanhe!!teste

jul 3, 2019
staff

Próxima parada: Sri Lanka – A perfeita combinação entre natureza, história e cultura

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O projeto SUPtravessias já me levou para as ilhas mais surpreendentes. São muitas aventuras e também muitos aprendizados, pois nunca é só o esporte. Não é apenas o desafio na mente e o suor de um corpo no limite do seu físico com uma bela paisagem ao fundo. Minhas escolhas envolvem destinos que tenham conteúdo interessante e que possam ser explorados com a mesma intensidade das remadas. Foram as histórias, lendas e arqueologia que me levaram para a Ilha de Páscoa. A ciência de Darwin e a riqueza da fauna endêmica que me fizeram remar e surfar em Galápagos. E a cultura polinésia dos navegadores desbravadores que me levaram até Moorea, no Tahiti – destino desejado por 10 entre 10 remadores. Agora chegou a hora de partir para mais uma jornada. Nenhum deles teve uma escolha tão autoral, tão pessoal. Vou em busca da terra das especiarias, das plantações de chás antioxidantes, do nascimento do budismo, da forte influência da ayurveda, das praias paradisíacas, das boas ondas, florestas e safaris. A perfeita combinação entre natureza, história e cultura em uma única ilha já seriam motivos mais que suficientes para minha escolha, mas confesso que desta vez, foi a ayurveda que me deu um empurrãozinho para desbravar de SUP este incrível país. Ayurveda, que em sânscrito significa “ciência da vida” é um sistema de saúde de origem milenar na região da Índia com mais de 5.000 anos de conhecimento, para promover a longevidade, prevenir doenças e restabelecer a saúde em casos de desequilíbrios. E este foi um dos pilares do meu tratamento em 2017 quando me curei de um câncer de mama. E conhecer de perto essa medicina histórica associando a remadas espetaculares, desbravando ondas desconhecidas e mergulhando em jardins de corais é algo que faz meu coração vibrar.

São muitas as atividades que tenho planejada para esta SUPtrip e todas elas irão se concentrar no sul do país que estará livre das monções na época que vou (novembro) e que me permitirá uma experiência única para pessoas que assim como eu apreciam a natureza e cultura local de forma intensa. Dizem que o Sri Lanka tem a culinária mais apimentada da Ásia… e não adianta dizer “no spyce!” ainda sim seu prato virá apimentado..rs! Então estou curiosa para saber como será a gastronomia, que é uma verdadeira combinação de especiarias funcionais: cúrcuma, pimentas, cardamono e tantos outros.

São diversos parques nacionais onde é possível fazer safaris, os mais famosos na região são o Yala e Udawalewe. E ainda é possível conhecer um orfanato que elefantes que faz um trabalho sério e não explora os animais – o Pinnawala. O país ainda é um caldeirão religioso pois tem espalhado em seu território igrejas, mesquitas e templos budistas. Estes últimos são os grandes atrativos turísticos pois são diferentes e espetaculares,  trazendo toda a história do budismo. Mas nós vamos até lá para remar, não é? Então vamos falar do litoral! Que tem sua costa preservada, com vida marinha abundante sendo rota da baleia azul, presença constante de golfinhos e muitas espécies de peixes. Então, mergulho livre e de cilindro são algumas das atividades previstas. As remadas estão planejadas para percursos que não ultrapassem 20km pois o objetivo aqui é apresentar o destino nos seus detalhes e particularidades – sem pressa! Será como meditar sobre o aceano… Os roteiros estão em fechamento, mas adianto que serão costeiros, passarão por praias lindíssimas e em cidades históricas. E ah, não podemos esquecer as ondas…ahhh as ondas! Reefs espetaculares sem crowd para explorar por todos os lados com bancadas similares a Indonésia. Que tal? Bem-vindo a minha mais nova aventura! Uma viagem no tempo para explorar de SUP belezas intocadas envolto em muita espiritualidade. Vamos?

Não é por acaso que Marco Pólo chamou o Sri Lanka de “a ilha mais bela do mundo” e que ela foi eleita o destino de 2019 pelo Lonely Planet.

Acompanhe de 1º a 15/11 pelo meu instagram: robertaborsari_sup E depois da viagem, saiba como foi todos os detalhes aqui e nos melhores veículos de comunicação!

out 30, 2018
staff
SUP