Treino: 4 ilhas do litoral paulista
Fazia tempo que eu queria “desenhar” o percurso assinalado no mapa acima: 4 ilhas. E o treino de 35km seria perfeito para meu próximo objetivo.
Já remei cada uma destas ilhas individualmente e aqui no site há mais detalhes sobre suas belezas e atividades. Já percorri suas matas, tirei fotos e interagi de diversas maneiras, mas nunca havia feito esta travessia passando por trás do Montão. Já fiz treinos de 30km na região (e o trajeto de 40km até Alcatrazes) e tenho uma boa consciência corporal o que me deixou confortável para partir pra mais um desafio. Chequei as previsões de ondulação e ventos e tinha apenas a ideia de fazer este triângulo desenhado pelo GPS passando pelas 4 ilhas que ficam praticamente no meu jardim. No sábado, 21 de julho, surfei 3 horas em Maresias, ondas de até 1m com swell perdendo força…e já tinha na cabeça que se condição favorável se confirmasse no dia seguinte eu faria esta remada. O contraponto era o cansaço dos treinos da semana que comprometeria a minha performance, pois na teoria, aquele domingo não deveria ser um dia de travessia. Já havia remado 13km na quinta fazendo pirâmide de força e 20 km na sexta, sendo que destes 20km, 10km foram com peso no arrasto. Ou seja coloco uma garrafa pet de 2l com água e saio na remada. Costumo brincar com meu treinador, o Rafael, da academia Radical Life de Santos que este treino do arrasto é o verdadeiro “treino de corno” – pois realmente é puxado e lento, vcoê quase não sai do lugar…mas que funciona pra caramba! Me desculpem o palavreado chulo mas se você soubesse o que é remar 10km com peso..entenderia a minha colocação. Mas base que este tipo de treino dá é impressionante e eu confio plenamente no meu treinador!
Meus treinos com o Rafael merecem um capítulo a parte, pois esta parceria está realmente fazendo a diferença na minha performance, e eu sou muito grata a ele!
Mas voltando a remada, no sábado a noite já havia checado que as condições seriam boas e mesmo sentindo um pouco do cansaço do treino da semana não resisti em fazer um dos meus percursos favoritos. E no domingo as 7:00 já estava saindo paramentada com suplementos, muita água e outros acessórios pertinentes para esta atividade.
O mar estava relativamente liso e peguei um pouco de vento contra e mar mais batido apenas na saída de trás do Montão…ali a remada teve que ser firme para sentir cortar a ondulação.
Foram quase 6 horas de remada ineterrupta, com exceção da parada para o foto do pinguim – que infelizmente estava morto. Estes pinguins saem da Patagônia do Chile e acabam se perdendo das correntes marítimas e chegam no nosso litoral exautos ou mortos. O caso é que neste ano o número de animais aumentou consideravelmente e que leva a crer que pode existir algum desequilíbrio nos oceanos que cercam esta costa.
O fato é que sempre remei neste litoral e nunca havia encotrado pinguim neste pedaço. Isto foi triste pois os animais estavam mortos, mas para compensar fizeram parte da minha jornada, arraia, peixes voadores, tartarugas e muitas águas vivas…que como o próprio nome diz…estavam bem vivinhos! Ainda bem!
Mais um treino, mais um trajeto SUPtravessias completo!
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Vice-prefeito de São Sebastião é flagrado fazendo pesca ilegal em Alcatrazes
Notícia da Folha de S. Paulo 23/03/12
Lancha de Wagner Teixeira levava peixes ameaçados de extinção
Talita Bedinelli Joel da Silva – De São Paulo
O vice-prefeito de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, foi detido ontem por pescar em área de preservação ambiental.
Wagner Teixeira foi flagrado por fiscais do Ibama e do ICMBio (instituto Chico Mendes) na lancha dele, avaliada em R$ 40 mil, com 116 quilos de peixe, incluindo espécies ameaçadas de extinção. Teixeira, que foi vereador da cidade por oito anos pelo PV (Partido Verde) e presidente municipal do partido, navegava na ilha do Paredão, área dentro da Estação Ecológica Tupinambás, em São Sebastião.
No local é proibido pescar e fazer visitação sem autorização do governo federal. A estação fica nos arredores do arquipélago de Alcatrazes, que tem uma das principais biodiversidades do país. A Folha estava na embarcação da fiscalização para a realização de uma reportagem quando o barco do vice-prefeito, dirigido por ele, foi avistado. A identidade de Teixeira só foi descoberta depois que o barco dele foi conduzido ao porto de São Sebastião.
A fiscalização seguiu em direção ao barco do vice-prefeito, com as sirenes ligadas, mas ele não parou. Após perseguição que durou cerca de 20 minutos, a cerca de 100 quilômetros por hora, os fiscais conseguiram chegar até o barco, que ficou sem óleo no motor. O político estava acompanhado por outros cinco homens, incluindo um mergulhador que fazia pesca subaquática. Nenhum deles tinha licença para pescar.Ao ser abordado, Teixeira negou que estivesse em área de preservação. “Não sabia que ali era proibido”.
Durante seu mandato de vereador, ele escreveu moção de apelo ao Ministério do Meio Ambiente solicitando a proibição da prática de tiros pela Marinha no arquipélago de Alcatrazes, em função da importância ecológica do local. O vice-prefeito também negou ter tentado fugir.
O barco dele foi apreendido. Todos os ocupantes responderão a um processo criminal e serão multados.
Travessia Alcatrazes
O dia 1º de março de 2012 será sempre uma data especial para mim, uma lembrança de uma grande realização e também de muitos aprendizados. Esta foi a data que completei a travessia de stand up paddle saindo da ponta da praia da Barra do Sahy e chegando no arquipélago de Alcatrazes. Foram 7h08min de remada com 3 paradas de 10 min para alimentação, com um percurso toral de 38km. Mas a travessia em si, foi só uma parte de toda a trajetória de uma equipe envolvida nessa aventura, que na verdade começou em novembro de 2011. A base da equipe é a operadora Rios e Montanhas Canoas Polinésias, da dupla Betinho e Rafael. Eles foram responsáveis pela logística de água, contato com os barqueiros e tudo que diz respeito à operação de navegação. O Betinho é um grande amigo de longa data, desde o tempo dos campeonatos de rafting e foi o grande incentivador e parceiro desde a primeira travessia me acompanhando até o Montão de Trigo. O seu sócio, Rafael eu conheci ano passado, tem a academia Radical Life em Santos é preparador físico e também sempre me apoiou nesta jornada..parceirão! Deixo aqui meu agradecimento a esta dupla que organizou a logística, me orientou nas leituras de tábuas de marés, leitura dos ventos e ondulação.Valeuuu!
Então vamos partir do início. Alcatrazes é um arquipélago localizado a 45km do porto de São Sebastião, uma base militar e estação ecológica federal. Visto como um santuário ecológico e um paraíso do mergulho comparado a laje de Santos, a ilha também é conhecida por ser o maior ninhal de aves marinha do sudeste. A visitação é permitida somente para pesquisadores e este controle é feito pela Estação Ecológica Tupinambás/ICMBio. As embarcações que navegam pela região devem manter 10km de distância das ilhas e por conta dessa restrição, sua localização e outros aspectos faz com que exista um grande interesse e curiosidade em torno Alcatrazes
A primeira etapa da nossa jornada então, começou em contextualizar o ESEC Tupinambá sobre a seriedade do trabalho do projeto SUPtravessias. Para que a gente iniciasse uma parceria e pudesse receber a autorização para chegar até lá. É neste momento que entra na história o guarda parque e piloto de paramotor Leandro Saadi, que no dia 1 de março também fez a travessia, só que pelo ar, dando rasantes bem quando estávamos chegando na ilha gerando imagens incríveis.Leandro já havia iniciado um trabalho de documentação de foto e filmagem aéria sobre Alcatrazes, e fez a ponte e união entre nossos trabalhos nos colocando em contato com a diretoria da estação. Leandro depois virou nosso parceiro e atuou diretamente no planejamento da nossa atividade.
A partir daí houve um período de conciliação de agendas entre viagens e outras atividades para conversarmos e formatarmos a parceria que permitiu a realização da travessia. Sob este aspecto a experiência que tive com o Parque Nacional de Galápagos foi muito importante principalmente sobre como o projeto SUPtravessias pode ser uma ferramenta de colaboração para a preservação, educação e de discurso com a população e mídia em geral. Deixo aqui os nossos agradecimentos a Kelen Luciana Leite, chefe da ESEC Tupinambá , pela atenção e oportunidade para a realização do nosso trabalho.
Com a autorização concedida a próxima etapa seria a definição da data ideal para a realização da travessia, pois as negociações e escolhas das embarcações já haviam sido feitas e a equipe de apoio também já estava fechada.
Para o registro contei com o fotógrafo Fabio Paradise – parceiro desde a Pororoca e Galápagos – e o Marcelo Bonfim da Rota dos Tubos – já que conheço seu trabalho dos campeonatos de kayaksurf. Para pilotar as duas embarcações contamos com o experiente pescador e “homem do mar”, Urso e o chefe da nossa operação, o Betinho. Ou seja, eu sabia que estava em boas mãos! O Leandro se programou para fazer a travessia de paramotor na mesma data e ainda se prontificou a gerar as imagens aérias – show de bola, completou o time! Para localizar no tempo e espaço, neste período já estávamos no início de fevereiro, fazendo reuniões no portinho da Barra do sahy e falando ao telefone constantemente.
Bom, a partir daí começou o que eu chamo de:
UM BELO EXERCÍCIO DE HUMILDADE PERANTE A NATUREZA
Entre os fatores que deveriam convergir para a realização da travessia tínhamos: a condição climática; condição de ondulação e ventos; conciliação das agendas de toda equipe; disponibilidade dos barcos e disponibilidade de um profissional da Estação Ecológica Tupinambás
E tudo isso só foi acontecer na quinta feira, 1º de março…
O dia começou cedo naquela quinta feira, às 4:30h da manhã. A equipe havia marcado de se encontrar no portinho da Barra do Sahy às 5:00h, para que a gente partisse logo que o sol aparecesse. Tudo estava organizado: a minha alimentação e da equipe, os dois barcos de apoio, coletes salva vidas, primeiro-socorros, termos de responsabilidade para a estação assinados, gps e outros detalhes. E pouco depois das 6:00 nós saímos do riozinho localizado no canto esquerdo da praia rumo a Alcatrazes.
Nós havíamos combinado de encontrar com o Leandro, do meio para o final do trajeto, uma vez que ele faria a travessia de paramotor bem mais rápido do que o sup, com tempo estimado em 50min. No meu caso, era a primeira vez que alguém fazia este percurso de stand up e por mais que tivessemos médias de outros trechos, o trajeto em mar aberto até Alcatrazes é sempre uma surpresa, pois como dizem, quanto mais você se aproxima da ilha, mais batido e com correntes fortes o mar se apresenta ao navegante. Por isso a escolha da data e as condições de ondulação e ventos seriam determinantes para o sucesso da aventura.
Na noite anterior eu, o Betinho e o Leandro fizemos a última reunião para acertar todos os detalhes e aproveitamos também para ver um vídeo feito pelo Leandro de uma das viagens que ele fez para o arquipélago acompanhando pesquisadores da Estação Tupinambás. As condições de ondulação eram um pouco piores do que tínhamos como previsão para o dia seguinte e não foi muito animador o que vi naquela tela…água muito batida e balançando muito o barco.O que gerava expectativa é que ao que, tudo indicava a travessia seria mais difícil justamente quando eu estivesse mais cansada e desgastada.
Logo na saída após a passagem das ilhas e Couves, um trajeto mais movimentado me fez pensar que, se ali no começo já estava daquela maneira, imagina como seria mais pra frente…pensei que seria duro.. Minha estratégia foi manter um ritmo único, remada alongada e parada de até 10 min a cada duas horas para abastecer os suplementos. Depois de 4 horas eu faria paradas a cada 1 hora. Eu levava comigo um camelback com água gelada, uma garrafinha com maltodextrina (carboidrado) e alguns saches de carbo. No barco, havia açaí, banana e uma garrafa com proteína. Eu particularmente não gosto do comer muito neste tipo de atividade, mas consumo muito líquido.
Mas logo o mar alisou e eu segui em frente com um visual incrível, a luz estava linda e eu seguia deixando as ilhas e o Montão para trás. E foi deixando a parte protegida da costa e entrando em mar aberto que o cenário mudou completamente. Um vento e mar mais agitado se tornaram o cenário, eu remava e sentia a sensação que não saía do lugar. Lembrava que meu amigo Rafa tinha dito isso pra mim, que era só uma percepção distorcida, mas é incrível como a sua cabeça te comanda e até a força da remada fica diferente. Eu procurava só olhar em frente, mas depois de uns 40 min eu olhava para o lado e para trás e o Montão estava no mesmo lugar. Como a água estava remexida achava que não estava saindo do lugar…depois de mais de uma hora com esta sensação ruim eu chamei o barco e perguntei o que estava acontecendo, foi quando eles me posicionaram e me tranquilizaram e neste momento até a remada ganhou força.
As paradas aconteceram como planejei e o açaí deu ânimo e energia para seguir em frente. Já próximo da ilha, encontramos com o Leandro, passando por cima de nós e foi sensacional, mais uma injeção de ânimo para completar o trajeto. E foi isso que aconteceu depois de 7:08 da nossa saída do portinho da Barra do Sahy completando um trajeto de 38km. Uma sensação incrível de vitória, alegria e realização. Eu já havia remado todas aquela ilhas da região (Ilhas, Gatos, Couves, Montão) de caiaque e stand up e Alcatrazes era a única que faltava. Tudo aconteceu conforme o planejado pois fomos muito organizados e prudentes.
MINHA MAIOR LIÇÃO NESTA JORNADA FOI QUE A TRAVESSIA E O ESFORÇO FÍSICO EM SI, FOI APENAS UMA PARTE DO CONTEXTO DE MUITO PLANEJAMENTO, TRABALHO EM EQUIPE E RESPEITO PELA NATUREZA. OBRIGADO A TODOS QUE ESTIVERAM COMIGO NESSA AVENTURA!
Fomos recebidos pelo barco da Estação e todos fizeram muita festa, foi um astral incrível onde todos estávamos naquele lugar maravilhoso brindando a natureza. Nas horas seguintes colhemos vários depoimentos, como o da Kelen Leite, chefe da Estação Tupinambás que falou sobre o trabalho da ESESC (em breve disponibilizaremos os arquivos) e do Leandro, piloto do paramotor que contou que teve problemas com uma das hélices, mas que seguiu em frente e completou a travessia em 40min se juntando ao time! Ficamos algumas horas tirando fotos e mergulhando, apesar da visibilidade e água com uma corrente incrivelmente gelada não oferecerem as condições ideais. Durante a volta fomos presenteados com a visita de um cardume de golfinhos, que fizeram muita festa pertinho dos barcos. Fiquei feliz pois nas duas travessias que fiz eles apareceram, e isso pra mim é como uma benção da natureza para seguir em frente
DEPOIMENTOS
PROGRAMA ESPECIAL FEITO PARA O “NA COLA” DO CANAL WOOHOO
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS:
Estação Ecológica Tupinambás
UOL – 10 anos de parceria
BoardHouse – suporte com os melhores equipamentos: sup Bark e remo Werner
Mormaii Saúde – proteção solar para toda equipe
Rios e Montanhas (Betinho e Rafael) – logística da operação
Fabio Paradise – fotografias
Leandro Saadi – imagens aérias
Marcelo Bonfim/Rota dos Tubos – filmagens
Leandro Saadi, fez a travessia de Alcatrazes de paramotor em 40min e eu de stand up em 7 horas. Em breve vamos divulgar todos os detalhes, fotos e imagens aérias, mas aqui já fica o vídeo da travessia feita pelo Leandro: Travessia Alcatrazes de paramotor
Ilha das Couves – São Sebastião
No feriado de Carnaval, fui conhecer a nova base da Rios e Montanhas Canoas Havaianas: Ilha das Couves. Localizada a cerca de 2,4km da costa, logo atrás das “Ilhas”, as Couves pode passar desapercebida diante dos olhares dos turistas, talvez por não ter praia aparente ou por possuir uma vegetação fechada, mas é por isso mesmo que ela é considerada um paraíso escondido e preservado!
Trilhas que levam a visuais incríveis, nascente de água pura e cristalina, água de côco docinha e um verdadeiro playgound marinho para os amantes do mergulho livre. Estes são alguns dos atrativos da ilha que fui conferir e que me deixou encantada! Logo que cheguei fui muito bem recebida pelo casal Maria e David responsáveis por cuidar do local juntamente com a equipe Rios e Montanhas a: Betinho, Rafael e Aline. Grandes parceiros do projeto SUPtravessias!
Um breve reconhecimento do local, que me conquistou pela beleza e vista diferenciada. É impossível não pensar naquela quantidade de barcos logo ali nas “Ilhas”, e você, como se estivesse num camarote VIP da natureza. A visitação na ilha das Couves é limitada, isto com o objetivo de garantir um turismo sustentável e também a tranqüilidade daqueles que vão desfrutar daquele pequeno paraíso. Caminhamos por uma trilha por volta de 1 hora e pude tirar muitas fotos da mata fechada e do visual que se abria durante o percurso. Na volta, uma ducha refrescante com água direto da nascente onde é possível banhar-se e também matar a sede. Água de côco e banana de uma penca que fica pendurada na coluna da casinha base repõem as energias. Depois de descansar na sombra, conversar e ouvir as curiosas histórias sobre seu Manoel, detentor dos direitos legais da ilha das Couves e um dos grandes personagens do litoral norte paulista, mais um passeio à vista: uma caminhada breve onde crianças ou pessoas com mais idade podem fazer sem se cansar. Aliás para as crianças a ilha oferece muita diversão: caminhada, caiaque, pescaria de pitu, conhecer a permocultura, snorkel e outras atividades. Tudo isso vale como aula e experiência prática sobre meio ambiente – algo que não se vivencia dentro das salas de aulas.
Mas não é só as crianças que se divertem, os adultos também tem à disposição caiaques com a base transparente para visualizar o fundo do mar. E se quiser ir mais a fundo, os equipamentos para a prática de snorkel estão a espera do visitante. Fiquei surpresa com a quantidade de peixes e riqueza da fauna marinha que encontrei no dia que estive lá. Tartarugas, raias, caranguejos e lulas também foram alguns dos animais que observei naquela tarde em que fiquei um bom tempo debaixo d’água.
Depois daquele dia cheio de atividades e pura curtição em um local tão perto do movimentadíssimo litoral norte paulista e tão tranqüilo ao mesmo tempo, me despedi e agradeci muito a todos pelo dia maravilhoso, peguei o meu sup e sai remando até a Barra do Sahy com a cabeça cheia de imagens incríveis e boas lembranças
Se você quer conhecer esta ilha, entre em contato com a equipe RIOS E MONTANHAS CANOAS POLINÉSIAS pelos telefones: 12-38636987 ou 12-91198122
O instituto Guapuruvu, sediado na praia de Juquehy foi criado em 2006 com o objetivo de promover o desenvolvimento sócio ambiental, colaborando para a construção de uma sociedade sustentável em equilíbrio com a natureza na costa sul do município de São Sebastião. O instituto possui um projeto ambiental na Ilha das Couves e tem atuado diretamente em trabalhos educacionais e de preservação na ilha. Para saber mais sobre este projeto e conhecer a história desta Ilha, clique aqui
Veja mais fotos:
Equipamentos
O que me motivou a escrever sobre os meus equipamentos e a segurança que tenho ao usá-los em minhas aventuras foi o meu próximo desafio – Expedição Alcatrazes – e também uma remada que fiz estes dias. Em um dos sábados de fevereiro parti da Barra do Sahy, passei pela ilhota de Juquehy, fiz a curva por trás das Couves até voltar a minha praia base.
Uma remada aparentemente sem grandes desafios do ponto de vista da distância (15km), mas que exigiu concentração no trajeto por trás das ilhas das Couves por conta do vento mais forte e da corrente que levava para as pedras.
Para a realização da próxima travessia, com uma média de 40km em mar aberto é necessário uma série de medidas de segurança: barco de apoio, rádios, gps, acompanhamento das condições de ondulação e clima, tábua de marés, alimentação preparação, equipe treinada e outros aspectos não menos importantes dos que aqui citado.
Entre eles os equipamentos: prancha e remo. Escolhi a Bark 12.6 por conta da alta performance e shape específico para navegação em mar aberto com segurança. Já fiz testes e mar mexido, com ventos fortes e fiquei impressionada com a segurança que esta prancha oferece em condições adversas. E ela anda!!! O remo é Werner qualidade já conhecida e testada por mim pelo tempo que uso os remos de carbono de duas pás para surfar de caiaque. Tudo isso graças a parceria com a BoardHouse, que me proporciona o melhor em termos de equipamentos e acessórios para todos os meus desafios. Valeu!!
MAS PARA QUEM IMAGINA QUE ESTA JORNADA SE RESTRINGE AS TRAVESSIAS, ENGANA-SE!
Chegar até a ilha é só a primeira etapa da aventura que se inicia com a escolha de um destino SUPtravessias. Surfar, remar, mergulhar, pescar, caminhar, conhecer as pessoas, conversar, fotografar, desbravas são algumas maneiras de conhecer e divulgar as belezas naturais, atividades e comunidades de local. Portanto, fica aqui a apresentação dos demais equipamentos esportivos que uso durante as minhas atividades:
Para surfar eu uso as pranchas 100% epox da New Ipact – com laminação do renomado Rogério Cruz. São dois sups: 9.6 – super versátil para viagens internacionais pois posso surfar e fazer remadas, o que otimiza o número de equipamentos e ajuda na logística das expedições e um sup 9.0 para surf – já que estou em fase de evolução no surf de pé!
E com os caiaques para onda são mais de 5 anos de parceria utilizando os modelos da Mega Kayaks, fabricante inglês líder mundial de vendas. A Mega é uma empresa que investe em pesquisa e lança novos modelos frequentemente e eu sou apaixonada pela versatilidade e performace do Neutron (foto abaixo)